quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Delicioso

- Vamos lavar os dentinhos e fazer óó.
- Num té ditinhos... Té tuta (não quero lavar os dentes, quero ver o Ruca)
- Já é tarde, temos de ir dormir.
- Fáfá? (no sofá?)
- Não pode ser no sofá, tem de ser na tua caminha.
- Miga (Amiga!!! Numa de suborno emocional)
- Sabes que só no fim-de-semana é que a mãe te deixa dormir no sofá. Hoje não pode ser, porque amanhã tens de acordar cedo.
Segue-se um choro fingido
- Mãe, té têtê (Mãe, quero leitinho)
- A mãe vai fazer.
Já na caminha...
- Mãe, a mim, mãe? (Gostas de mim mãe?)
- Amo-te
- Té manhã (Até amanhã)
- Até amanhã, amor

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nada de nada

Quero não querer, por nada ter nas mãos
Explorar o que desconheço
Pela vontade de aventura e liberdade que escasseiam
Ao caminhar na neblina sem um fio condutor
A insatisfação e tristeza reflectem-se na minha mente

O alento que mingua e se acanha na penumbra
O choro contido, a vontade de gritar, refilar, dizer basta
Restringem-se ao comodismo de uma vida sem propósito
Quase suspensa pela vontade e bem-estar de outrem
Uma felicidade, um fim, nada mais

sábado, 26 de janeiro de 2008

Será que posso?

Dá para fazer os dias maiores??
Estou sem tempo para nada e com tanto para fazer.
Espero visitas, preciso de arrumar a casa, há meses que programo dar um rumo à papelada que anda aqui nestas gavetas, quero expor dezenas de fotos que me trazem boas recordações...
Quero brincar com o meu bebé.
Acho que tenho os meus dias demasiado preenchidos, mas ao mesmo tempo não consigo fazer nada... pelo menos que considere útil.
Junto-lhe uma vontade de me deitar no sofá e só sair de lá quando já estiver dormente e o resultado é uma grande insatisfação neste dia lindo de Inverno.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sem mais...

"Estou descompletamente contra esta política do Governo" - funcionário público a manifestar-se contra os aumentos de salários na classe, in SIC
Pois, se calhar votou Socras!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Dia do elogio

Há gente que embarca na onda da lamechice e, sem qualquer espírito crítico, vai de dizer bem de tudo e de todos… sem razão! Dificilmente há um confronto mais azedo perante um elogio, o mesmo não acontece com uma crítica e é por aí que a hipocrisia se revela.

A grande desconfiança que me caracteriza leva-me a ficar mais constrangida com um elogio do que com uma crítica. (Dificilmente me vêem corar perante uma crítica, certo?) E não, não vou mentir ao ponto de dizer que algumas dessas análises não me abalam. Muitos desses reparos têm em mim um impacto inicial forte, mas consigo encontrar-lhe o lado positivo e, se com eles concordar, tento mudar a minha atitude. Curioso é que depois disso a minha relação com ‘o crítico’ melhora. Acho que a isto se chama ‘poder de encaixe’.

E porque hoje é o Dia do Elogio … e só por isso:

Ao ‘pecanino’ da minha vida: Por ter dado um sentido à minha existência

À minha cara metade: Pela paciência e astral positivo

À mana: Pela inocência e juventude invejável

Ao pai: Um grande Homem, um lutador, um super-pai

À mãe: Pela sua fragilidade e amor imenso

Às avós: Pela longevidade e prazer da solidão

Aos sogros: Pela união, apoio e espírito de família

Ao cunhado: Pela liberdade cobiçável ou até mesmo pelas decisões que, parecendo infantis, se transformam em passos decisivos de sucesso.

Aos amigos: Pelos bons momentos

Ao passado: Por me ter ajudado a decidir o presente

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Não resisto

Não resisto a partilhar convosco algumas pérolas da medicina.
Melhor que isto tudo só mesmo: "A minha mãe está com a atenção muito alta". Não revelo o autor para não ferir susceptibilidades.

Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista da cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", trinta anos de histórias, crenças e dizeres.

O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:

"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".

"Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".

"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saíam".

"Tenho a língua cheia de Áfricas".

"O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".

As perturbações da fala impacientam o doente:

"Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta".

"Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais".

"O meu pai morreu de tísica na laringe".

Os "problemas da cabeça" são muito frequentes:

"Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João".

"A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar".

Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:

"Venho aqui mostrar a parreca".

"A minha pardalona está a mudar de cor".

"Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas".

"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza".

"Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?"

"Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três".

"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada".

"Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos".

"Quando estou de pau feito... a puta verga".

"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".

As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:

"Já tenho os ossos desclassificados".

"Alem das itroses tenho classificação ossal".

"O meu reumatismo é climático".

"É uma dor insepulcrável".

"Tenho artroses remodeladas e de densidade forte".

"Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".

O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:

"Fui operado ao panquecas".

"Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina".

"Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo".

"Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".

"Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".

"Tenho pedra na basílica".
"Fiz uma mamografia ao intestino".

"O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos (drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".


O que os doentes pensam do médico:

"Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns".

"Especialista, médico, mas entendido!".

"Não sou muito afluente de vir aos médicos".

"Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Dar a volta à máquina

No programa da manhã da minha rádio de eleição estão a lançar o desafio para que contemos peripécias em caixas multibanco. Isto no seguimento de uma notícia de que um cidadão chinês andou não sei quanto tempo a levantar dinheiro (cerca de 16 mil euros) sem que o seu saldo ficasse nas 'lonas'.
Pois só eu é que não consigo enganar a máquina. Aliás, por vezes até penso que ela é que está a brincar comigo.
Nesta matéria, a segunda-feira é sempre um dilema para mim porque o meu banco não me retira da conta o dinheiro que gasto no fim de semana. Ao princípio ficava satisfeita e até pensava que me tinha conseguido conter, mas depois comecei a conhecer-lhe a manha. Agora, à segunda feira, e por vezes à terça, deparo-me com a dura realidade... É por essas e por outras que estou de partida. Mas deve ser a mesma merda... o cheiro é que é diferente!

Isto de ser honesto não está com nada e até me faz lembrar umas quantas situações.
Estava eu uma vez na fila para levantar dinheiro e quando o senhor que está à minha frente sai eu aproximo-me da máquina e vejo que ele não tinha tirado o dinheiro. Não sei quanto era, mas era um bom molho delas... Chamei-o: "Olhe, esqueceu-se do dinheiro...". Estúpida... Adiante!
Uma outra vez, fui ao pronto-a comer. À minha frente estava um casal que fez o favor de me pagar o almoço. Quando chega a minha vez, a senhora da caixa olha para mim e diz: "Pode passar, já está pago!" E eu: "Não está não, eu não paguei" "Está sim, aqueles senhores pagaram". "Ah, mas eu não os conheço. Enganaram-se, de certeza"! Estúpida...
Até agora, a única coisa que consegui nisto do utilizador não pagador, foi jogar na máquina do café sem pagar. Mas porque a Sara é minha prima e depois do expediente libertava a máquina para podermos jogar à vontadinha.

Preciso de ir levantar dinheiro e gostava mesmo de conseguir dar a volta à máquina.

O tempo nada cura

- Estou!
- Olá, tudo bem?
- AH! Sim, tudo e contigo?
- Também tá tudo. É só para saber como estás.
- Estou bem. A mesma vidinha de sempre...
- Muito bem. Deves estar quase de saída, não?
- Sim, quase.
- Ok, então bom fim de semana.
- Tá. Bom fim de semana.
- Beijinhos
- Xau. Beijinhos

Gosto tanto de te ouvir

Gostava tanto!

Prometi não fazer relatos de viagens, mas esta gostava mesmo de poder contar...
Visitar a Sagrada Família, registar imagens do Parque Guell, do Bairro Gótico e passear pelas Ramblas...



Será que ainda anda por aí o Pai Natal?

21% vs outra coisa qualquer

Gostei de saber da redução do IVA para 5% nas actividades desportivas, até porque 99,9% da população portuguesa pratica desporto... pago!
Na minha modesta opinião a prática do desporto é um bem essencial à vida, o mesmo não acontece com produtos alimentares ou vestuário.
- Ora vamos lá ver se podemos dar aqui uma ajudinha àqueles que nos puseram no poleiro. Já sei, reduzimos o IVA no sector alimentar!
- Eh pá, isso não. A malta anda muito gorda, vamos mas é aplicar isso nos ginásios.
- Ok, então e fica nos 17%?
- Não pá! Passa isso para os 5.


Devo ter sido esta a conversa. Resumindo... foi ao calhas.

Não me apetece

- Chefe, amanhã não venho trabalhar.
- Mas porquê?
- Razões profissionais.
- Razões profissionais? Quais?
- Não me apetece trabalhar...
E pronto, não é tão fácil?

Justiça seja feita

A verdade tem que ser dita e como tal não posso deixar de esclarecer que este blog teve uma mãozita... com uma das suas ideias únicas e originais... do meu amigo Zé.
Jinho bom p'ra ti e obrigada

Cá está

Nasceu uma ideia que há muito borbulhava...
Vamos ver se me aguento com as actualizações e se consigo expor aqui aquilo que me vai na alma.
Poderão, ou não, conhecer algumas das taras da Maria.
Visitem, meus amigos!