segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A minha nova vida

Fizemos a viagem no dia 6 de Novembro, um dia antes de fazer 31 anos. Quase em silêncio. Para trás ficou uma casa que muito desejei, decorada com gosto e algum esforço. Ficou o nosso quarto, o nosso sofá, o quarto do nosso Bi onde ele tanto gostava de brincar. Ficaram também os nossos fins de semana de puro descanso. Ficaram alguns amigos e a tristeza sincera que deixaram transparecer no rosto, fez-nos acreditar que ainda há quem goste mesmo de nós. São aqueles que raramente estão presentes fisicamente mas para os quais basta um telefonema e deixam tudo para nos apoiar. A esses o meu muito obrigado.
O que encontrámos aqui não foi surpresa nenhuma. Sabíamos que não íamos ter as condições a que nos habituámos, nem a nossa privacidade. Mas tal como sempre esperei, tudo se consegue ultrapassar.
Já fugi para um canto só para não gritar com tudo e todos. Já peguei no carro em direcção a lado nenhum. Mas volto sempre, porque é aqui o meu lugar.
O nosso projecto está bonito e tem tido sucesso. Com tanta coisa má que ouvimos, nunca pensei que a adesão fosse tão grande.
Começo a trabalhar às 07h30 e chego a casa por volta das 02h00, mas sei que aqui mando eu. Sei que isto é meu. Sei o que tenho para pagar e quanto vou receber. Tenho o respeito de todos. Mas também tenho de engolir muitos sapos... e estou a perceber que com o tempo chego lá... ;)

Tenho saudades de muita coisa, apetece-me tudo e nada, mas acima de tudo voltei aqui para dizer que estou realmente feliz.

Um Feliz Natal para todos e deixo-vos um conselho para 2009: "Se vos apetece mudar de vida façam-no e pronto".

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sem regresso

Aos 30 dá-me vontade de começar do zero e dar aos meus tudo o que possam ter perdido. Porque aqui não há perspectivas. Porque aqui passas horas, dias, meses a trabalhar e nada te estimula para quereres fazer melhor. Porque aqui tens pouco ou nenhum valor. És mais um no trânsito, nas filas do supermercado ou no Centro de Emprego. Porque com muito esforço vou-me refazer e encontrar em cada obstáculo um ponto de partida, para que possa gritar ao mundo que estou viva e de saúde.
Atrás de mim ficará sempre o passado. O bom e o mau que ele me deu. Sei que fiz por merecê-lo.


Estou de partida para aqui e espero não regressar.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Velha infância

Liguei o rádio esta manhã e ouvi isto. Pensei que me tinha enganado mas era, afinal, uma rábula.

Depois de por breves segundos pensar que estava perante um som ridículo, recuei imediatamente uns bons anos e lembrei-me dos meus 8/9 anos.
Esta música foi, digamos que "a banda sonora" de um teatro de catequese no qual participei. Não me consigo lembrar de mais nada a não ser da música, do facto de existir um sapateiro e de eu ser uma das suas clientes.
A catequista Fátima (só podia) era uma jovem que tinha namorado e isso fazia-me espécie. "Então mas ela não pode ter namorado. Ela é freira!", pensava eu. Mas também nunca ninguém me explicou e eu continuei com esta ideia até descobrir que todos são filhos de Deus. Soube mais tarde que sofreu um grande desgosto de amor e acabou mesmo por se render ao mosteiro...
A sala das aulas era fria e o espaço cheirava a velas ardidas. Havia uma mesa castanha rectangular ao centro. De lá, lembro-me de olhar pela janela grande e ver as restantes salas dispostas em U e o pequeno jardim no centro. Foi aí que registei as fotos da primeira comunhão. Linda, num vestido branco de bordado inglês, qual anjnho!
Terminadas as aulas, passávamos pelo enorme salão onde se impunham gritos estridentes de maneira a que fizesse eco e daí saíamos a correr para não sermos apanhados... Como se os acólitos lá do sítio não soubessem!!
A próxima paragem era na pastelaria do Sr. Miguel onde comprava uma tijelada ou uma bolema, sempre! Íamos depois para o largo da igreja onde se via, e vê, passar toda a gente...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Coisas de adultos

Semanalmente, ou quando calha, o chefe deixa-me na secretária os comprovativos de algumas despesas que faz para que eu as possa contabilizar. Já me apareceu de tudo. Talões de pequeno almoço, almoço, dormidas, pastilhas trident, lápis de cera (???)...

A última despesa foi numa loja ali para os lados do Conde Redondo e que se designa por... como se diz... Sex Shop, é isso!

A saber:

Negros Vs Cuzões Brancos
Menages Devassos
Joint Latex Developpeur
Retard 907 25ml
Sex Control Delay Cream
Preservatifs Lubrix


53.20€ a incluir no IVA do trimestre passado.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dia do pijama

Foi ontem. Esteve um dia de fazer inveja a qualquer Katrina e nós rendemo-nos ao "vale de lençóis". E que bem que soube. Ao tempo que não fazíamos isto e eu recordei os Domingos passados cheios de celebrações e de um cansaço feliz.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A mais velha receita do mundo

O Bi chegou à fase dos palavrões. Porque este ano os amiguinhos estão maiores e, por isso, mais espevitados. Ou então só mesmo porque acha piada. Eu é que já não estou a achar muita graça a certas palavras. Qualquer situação é pretexto para dar a conhecer o reportório. Explico-lhe que são palavras feias e ele repete a minha explicação mas... continua! Finjo que não estou a ouvir, dou-lhe um raspanete mais sério e chega a levar umas palmadas mas... continua!
Até o pseudo super educativo Ruca (que ele tanto gosta) se sai com um episódio em que acha divertido andar a chamar nomes às pessoas. E logo num dia em que me tinha chateado a sério. Parecia que tinha ganho uma nova força: "Vês mãe, vês? O Ruca disse palavras feias".
Mas está tudo contra mim, ou quê?

Até que há pouco tempo me lembrei de alguns avisos do meu pai e mesmo da minha avó: "Olha, voltas a dizer isso e ponho-te uma malagueta na boca".

Será que ia resultar?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Escreve-se muito mal neste País!

Escreve-se muito em todo o lado. Mas escreve-se mal e isso deixa-me triste. Acho mesmo que há falta de curiosidade nas pessoas quer no que respeita à leitura quer mesmo na tentativa de corrigir os erros. Quando os erros ortográficos superam a falta de conteúdo o problema torna-se mais grave, no meu ponto de vista.
Enquanto chefe de redacção deparei-me muitas vezes com esta Vergonha, mas também consigo admitir que a imprensa não tem feito o seu papel. Não aceito que alguém - supostamente - apto para as letras cometa erros com frequência. Não é bom. Não é de um profissional a sério.
Também não consigo aceitar que alguém que se está a candidatar a um emprego, nos faça o enviu do CV na esperanssa de uma entrevista, até porque tem 13 anos de esperiência na área administrativa e facilidade na elaboração de documentos diversos, orçamentos e organizaxão da documentação para a contab..

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Gorilas também nas pastilhas

Na rádio que costumo ouvir de manhã têm a mania das efemérides, dias mundias disto e daquilo e coisas que tal. Daí que descobri que hoje é o Dia Nacional da Pastilha Elástica. Meu Deus...

Sem querer desfazer as visões pueris da altura em que as pastilhas Gorila e Super Gorila faziam balões do tamanho do mundo, havia também as outras que três mascadelas depois já tinham perdido todo o sabor. Ainda não tinha chegado o sabor a canela/banana/morango/laranja/manga/papaia/kiwi/ ou mesmo estes todos numa só.
Lembrei-me então que umas das frases que sempre detestei ouvir foi: "Estás-te a esticar como a pastilha elástica"!
Estão a ver aquelas frases que toda a gente acha piada mas que a ti te irritam profundamente? Isso.

Nesta senda, lembro-me também de observações pouco inteligentes em que só apetece esmagar a pontapé a boca de quem as profere. (Vou-vos poupar aos afamados piropos de andaime)
- Querias, querias batatinhas com enguias!
- Vai dar banho ao cão
- Isto está terrível (única atitude para explicar a actual situação económica)
- Perdi o autocarro. - "Como é que perdeste uma coisa tão grande?"
- Vou almoçar: - "Não comas tudo. Deixa um bocado para mim"
- Estar num momento de desespero e as únicas palavras de conforto que ouves são: "Tem calma. Se calhar foi melhor assim"
- Ligar no dia 1 para a mãe, dizer-lhe que vou lá dia 20 e ela perguntar: "O que queres almoçar?"

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eu, *******, me confesso

É simples denegrir a imagem de alguém. E depois da pouca sorte de Sábado à noite, bonito, bonito foi ouvir a confissão de Nélson de que, em género de praxe, assediou Liedson aquando da sua chegada ao clube.
Parece que o pobre coitado do magricela saia a correr do banho quando o guarda-redes entrava e não se livrava de umas boas festinhas nas pernas. Devia também ser esse o pensamento do rapaz quando entrava em campo, tal eram as cavalgadas que dava.

Agora admira-te, Nélson, se te começarem a olhar com desconfiança...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vou mesmo

Lembram-se disto?

Amanhã vou dar o primeiro grande passo...

Wish me luck!!!

3 palavras que não vou gostar de ouvir amanhã

"O Benfica perdeu"

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Amor do avesso

Vá lá, olha-me nos olhos. Precisamos de falar. Ou melhor, conversar. Tenho tanta coisa para te dizer. É incrível como as pessoas conseguem ser tão frias quando confrontadas com a verdade. A verdade que existe há anos mas que teimam em não ver. Não vou exagerar com palavras como monotonia e inferno em que se tornou a nossa vida que tanto nos custou a construir. Não me lembro do dia em que decidimos deixar de ser um só. Eu pedi-te isso?
Não me peças então para reconsiderar, nem para me acalmar. Porque olhar para o passado é ver que a chama já não pertence à paixão e muito menos ao amor. As nossas diferenças que pareciam tão pequeninas, acabaram por definir a nossa vida.
Penso bastante no que fizémos no passado, no que nos fizeram.
E, decididamente, foram raros os momentos de felicidade.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sem pedir nada

Ela é a primeira e única amiga. Assim no sentido literal da palavra. Mesmo com a timidez que me faz corar sem razão, sempre fiz muitos conhecimentos, mas nunca consegui passar à verdadeira amizade. Também muito por culpa da minha desconfiança e reserva quanto à minha vida. Mas ela é diferente. Não nos conhecemos desde os seis anos de idade, não brincámos juntas na rua, nem partilhámos as primeiras histórias e 'desaires' amorosos, nem a mesa da escola.
Mas teria sido bom, com toda a certeza. Compartilhar com ela a adolescência, as saídas à noite, as refeições às 3 da manhã só porque nos apeteceu, os cigarros, as pastilhas, a troca de roupa, o jogo do bate-pé... Como se os sonhos não nos coubessem nas mãos.
Cruzámo-nos profissionalmente há uns anos e nada mais que isso. Mas a profissão havia de nos juntar outra vez e aí sim. Agora posso dizer que somos cúmplices. Aliás, ela não é uma pessoa difícil de agradar. A humildade, a sinceridade e a simplicidade que a caracterizam provam isso mesmo.
Os segredos e desabafos que tantas vezes quase nos sufocavam à espera de serem revelados, são agora partilhados. Sem juízos de valor. Mesmo já estando nos "intas" acabamos por partilhar aquilo que parecem ser dúvidas existenciais - talvez comuns a tanta gente - e até algumas lágrimas. De dor, de amor, de injustiça, de felicidade.
Quando o telemóvel toca bastante cedo sei que é ela. Porque acordou com uma sensação estranha e quer apenas saber se está tudo bem. Eu digo sim e pronto.
Fui a primeira a saber que ia ser mãe e só não aconteceu também comigo porque o M. estava lá.

Ela é A amiga. Por tudo o que escrevi e não escrevi, porque há coisas que fazem tão parte de nós que não há palavras que as descrevam.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Às páginas tantas

Gosto de ler. Gosto de me sentir como se fizesse parte da história. Tenho sempre o meu livro de cabeceira e, por vezes, é o meu companheiro nas refeições. Enfim, é talvez das únicas coisas que me distrai, que me faz sentir livre. E se estou fascinada com a prosa, ainda mais. É o caso do que estou a ler agora. De tão absorvida que estou com a história e ansiosa por saber o final, nunca me apercebo do que se passa à minha volta. Eis que aparece uma amiga e me faz levantar os olhos do livro:
- Olá, nem dei por chegares.
- Estás a ler esse livro? Já o li. Ela morre...


Eh pá! Vai cagar...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Olha, não sabia


Deve ser, deve!

No ticket

Há coisas que me fazem uma certa espécie:

Porque é que os motoristas dos autocarros nunca têm trocos e ainda por cima são arrogantes?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Eu avisei

A propósito do último post, lamento informar mas... eu tinha razão.

Só tenho ouvido e lido críticas e mais críticas ao concerto.
Parece que o Parque, de Bela Vista só teve o nome. Poucos foram aqueles que conseguiram vislumbrar a 'diva'. Os ecrãs gigantes andavam ao sabor do vento. Azar dos azares. Além de não cantar 'Like a Virgin', também não fez um encore e deve ter-se enganado na rota porque, eufórica, terá perguntado: "Hablas espanhol"?

E pronto, toma lá €€€€€ porque Madonna é Madonna.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Not

Parece que meio mundo vai ver a Madonna. Há que aproveitar estes momentos de cultura - ou loucura, como quiserem.

Eu não vou. Não gosto.

A terminar a semana

Ligo para a companhia de seguros e peço uma simulação para transferência do seguro automóvel.

Do lado de lá, um rol de perguntas mais complicadas para ela do que para mim e que terminam com um tímido desabafo da operadora:
- Sabe, eu percebo pouco de carros!


Haxa paciência.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Quando o azul deixa de ser bebé

O Bi trouxe-me hoje o convite para a sua primeira festa de aniversário. Confesso que me senti confusa. Vou deixá-lo ir? Claro que sim. Vou ficar lá com ele? Claro que não. O meu menino está a crescer e fico a tremer por dentro como se a insegurança em relação ao seu bem estar fosse incontrolável.
Quando escolhi o quarto dele pensei no que ele iria gostar quando crescesse e não comprei nenhuma mobília às cores ou em género de carro, figuras de desenhos animados ou algo que o valha. No quarto dele não pus a fita colorida a meio da parede. Gosto que ele seja espevitado, reguila, alegre, simpático e independente como manifesta ser. Mas deixar de ser bebé? Deixar de ser o meu bebé? Nunca.
Gosto tanto do cheirinho daquela pele.
Gosto tanto de lhe cantar a canção do miau, do ão ão, do cavalinho e das outras que invento.
Gosto tanto de não lhe conseguir contar uma história porque ele está sempre a fazer perguntas.
Gosto tanto de sentir aquele abraço e ouvir: "Esta é a minha mãezinha!"
Gosto tanto de lhe perguntar: "Gostas de mim? Muito ou pouco?" e ele responder: "Mais"
Um dia não vai querer que eu lhe dê banho. Não vai querer ir para a minha cama a meio da noite. Não vai querer que seja eu a escolher-lhe a roupa. Não vai querer que eu o acompanhe onde estão os seus amigos. Vai chamar-me chata por o controlar com o telemóvel, por o chamar a atenção com os perigos da Internet ou qualquer outra coisa que entretanto apareça.

Mas eu gosto e vou querer que ele seja sempre o meu bebé...

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

É isto que sinto

Na cidade dormitório
Onde o sol se põe cinzento
E o bel-canto da cigarra
Jaz mudo sob o cinzento

Quando a noite cai sombria
Com seus ténues lampadários
Luzindo na simetria
Dos novos bairros operários

O meu coração vadia como um lobo solitário
Na tristeza de um subúrbio

Pinto apelos em murais
Esfumo a noite em olheiras
Deslizo na hora do lobo
Sigo o rastro das padeiras
Afio as minhas armas brancas

Nas esquinas de metal
Cravo-as bem fundo nas ancas
Da cintura industrial

O meu coração vadia como um lobo solitário
Na tristeza de um subúrbio

Silva a hora do comboio
Treme na erva o orvalho
Corações da outra banda
Apressam-se para o trabalho

Com olhos mal acordados
Brilho vestido ao contrário
Como peixes alucinados
Às voltas no seu aquário

O meu coração vadia como um lobo solitário
Na tristeza de um subúrbio


Rui Veloso

domingo, 24 de agosto de 2008

À minha Inês

Bonita. Sensível. Chorona. Inteligente. Amiga. Tímida. Extrovertida. De largo sorriso.
Admirada por muitos em tudo o que fazes. Sempre com uma mão forte que acaricia quem precisa. Escondes a verdade com receio de ser mal interpretada. "Emoção" é a palavra que melhor te define. Estamos longe, estamos perto. Tão diferentes, tão iguais. Não importa. O que interessa é que fico feliz sempre que te tenho a meu lado.

És um dos meus amores... há 21 anos.

Parabéns querida!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pensamento

Todos os anos tenho esta sensação. Sempre que chego de férias parece que o calor acaba. Não sinto frio, mas o que é certo é que não me sufoco com aquele calor que me faz torrar ao sol horas a fio.
Esta noite até já dormi tapadinha...

Talvez seja um bocadinho de inveja de quem parte agora para o descanso!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Que saudade é esta?

Que saudade é esta que me leva até à janela que nunca abro, que me leva a olhar para a lua para pensar em tudo e em nada? Que me faz ver nos outros o teu rosto feliz ou os teus olhos que nunca me enganaram. Ouço músicas a que até posso chamar os meus "guilty pleasures" e lembro momentos. Imagens, cenas, um perfume que não se afasta, voltam ao meu pensamento de repente.
Mas que saudade é esta que me leva ao distante, trazendo-me recordações, desejos verdadeiros, como se estivesse a lutar contra o tempo?
Preciso respirar fundo para ganhar fôlego, pois este aperto que sinto no peito parece uma voz ao longe a chamar-me, uma sensação de presença...
Mas que dor é esta que me faz desejar apagar anos da minha vida e começar a viver um tempo que não passasse?
Dou conta de que não vivo, apenas existo e esta saudade apenas chora o meu engano.
Dói...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Vacances multilingue

Tenho cá os tios do Luxemburgo. Trouxeram-me uma faca eléctrique e um perfume que cheira a rosas murchas (sempre dá para enfeitar a toilette). Para o M. uma chemise aos quadradinhos vermelha (acho que a vou cortar aos bocadinhos e usar para limpar o pó porque é daquelas boas: não deixam pêlos) e umas garrafas de whisky rasca. Para o Bi trouxeram uns cadeaux's e umas petit's roupas.
São calmos, falam baixo e por vezes até parece que nem nos ouvem. São gorditos mas andam sempre em pezinhos de lã que nem no soalho de madeira velha do avô se ouvem.
Há anos que conheço a roupa de férias do tio. Uns calções de ganga e umas t-shirt's de alças vermelhas ou azuis. Sandálias castanhas de fivela. Não falha. A tia é prática mas devido a um problema nos pés (ainda não sei qual é) tem de andar de sapatos fechados com os 40º da Beira Baixa. A prima adora fotografia e qualquer pássaro morto serve de cenário. Além de andar sempre agarrada ao telemóvel. O primo é mais sociável. É culto. Usa a barba e cabelo grande, óculos de aro preto a fazer lembrar um poeta perdido.
Mesmo em férias preocupam-se em comer a horas e se algum chega mais tarde (é certinho) há sempre uma boquinha em jeito de brincadeira mas a farpa já está lançada. A sorte é que o telemóvel da tia aqui em Portugal não marcha (ela diz assim) e por isso não nos consegue contactar antes de chegarmos. "Foi preciso tanto tempo para ir ao magazin? Pensei que iam acheter tudo." É uma das frases dela.
Depois vem a comida. Assim um bocado para o esquisito... À base de verduras, couscous, nada de carnes ou sumos com gás. É positivo se pensarmos em manter a linha no Verão, mas a juntar a isto vem um sermão sobre os malefícios disto ou daquilo... Podemos ficar malade, oui?
Têm lá as coisas deles mas são uns amores. Amigos da família e divertidos.
Agora vamos passar uns dias ao norte. Vamos estar todos juntos e apesar de tudo já estou a adivinhar as lágrimas da partida.
Boas férias para todos. Eu volto um dia destes...

Ah! Trazem também beaucoup de chocolat. Mas esses papo-os todos.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Olé Quique, Olé!!

Desde que chegou a Portugal este homem tem viajado por grande parte dos blogues de pertença feminina deste País. Pois aqui também não é excepção. Acho até que vou pedir muita (alguma, vá) polémica em torno do grande SLB para ver se se arranja mais umas conferências de imprensa e primeiras páginas de jornal...
N.R.: Proibo qualquer visitante deste estaminé a fazer piadas futebolísticas de pré-época.

Estarei eu ultrapassada?

Estou confusa. A modos que um pouco apardalada pelo que tenho visto neste mundo de hi5's, netlog's, fotolog's e todos os og's de que agora não me lembro.
Não falo de miúdas (muitas delas com pouco mais de 13,14 aninhos) quase nuas, em poses provocantes que se os paizinhos vissem talvez lhe dessem uns bons tabefes na cara (ou não!).
Falo do que escrevem nos comentários de fotos e de perfil das amigas (de miúda para miúda). Coisas do tipo: "És a minha puta"; Amo-te tanto";´"És só minha"; "És-me tanto"; "Quero sentir esses braços enrolados em mim", etc, etc...
O que me incomoda é tentar perceber até onde vão estas declarações. Nas páginas dos respectivos namorados ou amizades coloridas e o diabo a sete, não vejo nada disto. Vejo declarações simples e algumas delas até me fazem duvidar do sentimento nelas contido.

Acho ridículo, só isso. Talvez porque no meu tempo não havia internet, nem telemóveis...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sinto-me com sorte

Tenho para mim que os erros e as contrariedades são o princípio do sucesso. E sempre que algo de mau me acontece é porque uma grande janela se vai abrir. Eu acredito. O pior é que só interiorizo isso quando estou quase a bater no fundo. Chama-se a isto comodismo, acho eu! E eu sou um bocado assim.
Estes dias não têm sido fáceis. Não por estar em baixo, desanimada ou sem vontade de fazer porra nenhuma, mas sim porque não tenho parado. Deixei de lado a ideia de dormir até sentir o corpo dormente, os papéis que estavam por arrumar ou mesmo para deitar fora aqui continuam. Não estou a fazer de dona de casa (desesperada), nem tão pouco ter o jantar a horas e tudo aprumadinho.
Saio, procuro uma ocupação, entro e saio daqui e dali, dou um apoio a quem neste momento mais precisa de mim e que enquanto pode ultrapassou todos os limites da bondade, amizade e grande mulher que é.
Vou ser capaz de me realizar em pleno. Afinal... já só me falta escrever um livro porque a árvore já está plantada e o meu filhote está cá para me fazer sorrir.

terça-feira, 8 de julho de 2008

O valor do estaminé

Não tenho aparecido por aqui mas tenho andado por cá. Quer dizer, mais lá do que cá. É que isto de ir semanas a fio à praia cansa bastante... Bom!

Todos os dias passo pela net, visito blogues e outras coisas e começo a pensar: "Este estaminé é fraquinho, fraquinho!"
Senão vejam.
Não há por aqui nenhum contador de visitas. Não faço a mínima de quem me visita. De onde vêm, para onde vão, o que procuram. Não sei colocar vídeos maravilhosos, nem encontro fotografias que valem mais que mil e quinhentas palavras. Apenas consigo que o 'banco de imagens' do google encontre alguma coisa. Muito fraquinhas também, diga-se de passagem.
Os meus magníficos textos não são merecedores de dezenas de comentários. Ninguém comenta, ninguém fala... Mas quero aqui deixar a devida homenagem e o meu sincero agradecimento aos (poucos) que o fazem. O meu blogue não é como o de um conhecido locutor de rádio que basta escrever "Vou cagar" e logo surgem centenas de comentários como: "És o maior"; "Admiro-te imenso"; "Continua assim" e por aí adiante.

Resumindo isto é fraquinho, muito fraquinho.

E agora estão à espera: "The End"? Pois tirem o cavalinho da chuva e levem-no para o Hawai porque não é isso que vai acontecer. Isto é mauzinho sim senhor mas é meu. E venho cá quando eu quiser e escrevo quando eu quiser e aquilo que quiser e quem quiser vir será bem recebido.
E pronto. Isto é meu.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Há coisas boas

Sempre que me dedico às limpezas domésticas... há sempre novidades. Legos debaixo do sofá, mais um boneco ao canto da sala e aquele livro que misteriosamente havia desaparecido lá está debaixo da cama. Volto a arrumar tudo no sítio não sem antes esboçar um sorriso de orgulho, mesmo sabendo que daqui a uma hora regressa a desarrumação.
Gosto de o ver activo, mesmo que por vezes ache excessiva toda aquela energia.
Há tanto para aproveitar na vida que nada pode ser obstáculo. E os momentos que passo com ele parecem um elixir da juventude. Com ele volto a ser criança. Falo bebéguês, reaprendo canções da minha infância e moldo-me, inevitavelmente, às novidades desta geração.

Na fase em que me encontro até consigo ver aspectos positivos. É que o facto de estar em casa acaba por me dar o tempo que quero e preciso para ele. Jantar e banho a horas. Tempo para brincar. As nossas idas à praia quando nos apetece, o melhor lugar do parque de estacionamento vago, pouca gente a banhos, podemos correr e mandar areia sem problemas. A viagem: "Mãe, já está?" "Não, só mais um bocadinho" 2 segundos mais tarde, a mesma pergunta...
E imaginem. Ontem saiu-se com esta: "Exactamente!". Agora vou ensiná-lo a dizer 'anticonstitucional'...

E sou feliz por viver isto tudo tão de perto

quinta-feira, 19 de junho de 2008

É só vitórias morais...

PRECISA-SE

GUARDA-REDES PARA A SELECÇÃO NACIONAL

terça-feira, 17 de junho de 2008

O País a brincar

Nunca como agora nos questionamos tanto sobre o futuro.
Durante semanas ouvimos diariamente notícias de última hora sobre mais um aumento nos combustíveis (como se isso já fosse notícia). Confesso que esta situação me fez repensar alguns dos meus hábitos e de vez em quando vou a pé onde antes não dispensava o carro. Apesar dos apelos ao boicote a determinados postos o que na última semana vi foi filas intermináveis para ... imaginem... encher o depósito. "Ai que a gasolina vai acabar. Ai, ai ai!"
Mentes pequeninas é o que eu acho...
Veio esta situação a propósito da greve dos camionistas que poderia ter sido um sucesso, mas que acabou por cair no ridículo, por excesso. Não me lembro de ver alguém preocupado com as prateleiras vazias nos supermercados, com a falta de carne e de peixe e com a falta de material em fábricas que poderia causar prejuízos enormes e, à velocidade que isto vai, servir como pretexto para despedimentos. Isso sim, faz-me muita confusão.

Depois vem o futebol. Estamos quase que paralisados com a prestação portuguesa no Euro. Sai-se mais cedo do trabalho para ver os jogos das 17h00. Compensa-se, ou não, noutro dia.
Portugal vai ganhando. O pior é que as vitórias de Portugal não fazem baixar o preço dos combustíveis, não fazem baixar o preço dos alimentos, não fazem baixar as prestações da casa ao banco. Penso até que fazem aumentar as contas da luz, da água e do gás porque temos sempre alguém em casa para um encontro antecipadamente combinado que contempla a caracolada, a mini-sagres, o tremoço e afins...
As vitórias de Portugal nem o ego aumenta, porque no nosso pensamento está sempre a borbulhar os milhões de euros que aquelas gazelas ganham por minuto, por hora, por mês, por ano. E porquê? Ah porque eles têm uma carreira curta e mais não sei quê! Mas eu também posso ter uma carreira curta. Sei lá o que me pode acontecer quando terminar este post ou até se o conseguirei terminar...

Valha-nos o sol que brilha lá fora e que nasceu para todos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Essa coisa do desespero

Não é o meu coração que sente. Não é a minha cabeça que pensa. Não são os meus gestos que me denunciam. São os meus olhos que me atraiçoam. Olhos que não conseguem sorrir e reflectem uma visão retorcida do que vejo. Dou voltas pelo jardim, oiço os pássaros e os gritos das crianças. Irrita-me o sorriso dos outros e penso: "Será que estão como eu?" O riso deles parece-me disfarçado, mas ao mesmo tempo tão real! O que se passa? O problema é meu ou deles? Na realidade isso pouco me interessa. Estou rodeada de gente boa que por vezes deixa sair um lamento finjido. Finjido sim, eu sei. E sinto.
Acordo, corro a comprar o jornal (sem antes lamentar o dinheiro que vou gastar e que, somado, pode vir a fazer falta), vagueio pela net à procura de emprego. Comerciais, comerciais e mais comerciais. Não foi para isso que estudei e não é para isso que tenho vocação. Possibilidades nas grandes superfícies do grupo Sonae é o mais simples de encontrar. Não tenho qualquer pudor em trabalhar em determinados sítios. Só acho que devo tentar ir um pouco mais longe. Quero acreditar que vou conseguir.
Neste momento sinto que me estou a deixar ir abaixo. Mas vou-me agarrar ao sorriso mais lindo do mundo e à alegria contagiante do meu Bi para que lhe possa dar tudo aquilo que ele merece.

E não vou voltar a falar deste assunto.

Estou tentada a candidatar-me à proposta de emprego da Ginjinha, mas apenas com um café no horário do expediente não me sustento ;)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Um dia fico desempregada

Hoje é o dia.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

5€, pouco mais

Quando abri a carteira e tirei a nota de 5€ para pagar o pequeno almoço, nunca imaginei ver a cara da empregada como se lhe tivesse posto na mão uma de 100€. Com o MP3 ligado apenas via um mexer de lábios e os dedos a passar suavemente pela nota. Continuei a saborear a meia de leite morna e escura (é sempre assim que me perguntam como quero o líquido na chávena), enquanto ouvia os sons pop, meio alheia ao que se estava a passar.
Dei conta de que a D.ª Clélia (assim dizia a placa) falava comigo. Desligo a música e ouço: "Parecia-me falsa. Não encontrava aqui esta bolinha cinzenta!"

C*****o, não me bastava esta nota ser das poucas que me restam até ao próximo abastecim€nto, ainda tenho de levar com estas caras de cú!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Agora não...


E se por momentos tudo parasse?

Não quero saber. Não me ligues, deixa-me aqui no meu canto. Sei que não posso parar. Mas hoje não. Deixa-me aqui no meu canto.
Deixa o telefone tocar. Não quero conversas banais. Não gosto de dizer que está tudo bem, quando na verdade estou a derreter por dentro.
Não me abraces. Não me beijes. Não quero ter saudades do teu calor.
Não me perguntes como estou.
Estou comigo. Só.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O sacrifício humano dos deuses pagãos (soa mal mas sempre tive um conflito interno... e pessoal... com os títulos)

Obrigada pela atenção.
É sempre bom saber que há alguém que não conhecemos que tem este tipo de afecto por nós.
Mas acontece que, de momento, não me apetece aceder ao vosso apelo para que vos faça uma visita. Embora, volto a frizar, esteja bastante agradecida pelo sentimento que nutrem por mim.
Por outro lado, o ar cândido da jovem quase moribunda, não me alegra a vista e actualmente preciso de tudo menos de me sentir deprimida.

Atentamente.
Alguém bem de saúde... por enquanto

terça-feira, 27 de maio de 2008

Rai's parta a chuva

Não bastava andar ansiosa para estrear as sandálias novas, ainda por cima acabo de ler que por causa deste tempo... não vamos ter cerejas boas este ano!!!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

É uma casa portuguesa, com certeza!


Confesso que estou em pulgas para o início do Euro e era muito bem feito se conseguíssemos ir à final... e ganhar. Mas acho que não havia necessidade deste folclore.

Xiiiuuuuuu...

... hoje sinto falta do tempo que nos começa a faltar!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sou feliz quando me vejo

Há momentos em que me irrito com tudo e todos, os meus maiores defeitos manifestam-se sempre da pior maneira possível, mas acabo sempre por dar graças à vida. Ela e os meus "sócios" são a minha maior empresa e nunca vou deixar que entre na falência.
Ser feliz é encarar o futuro, vivendo o presente e esquecer o passado se esse não nos trouxer qualquer contentamento. Não é mais do que uma frase feita mas para mim serve de sinal para que possa ser eu a autora da minha própria história.
Ser feliz é dar valor aquilo de que nem nos lembramos quando a crise é mais do que uma miragem. Precisamos reconhecer que os desafios podem ser alertas de mudança e podemos, com uma fria, mas calculada, decisão falar de nós mesmos. Fazermo-nos ouvir.
Há coragem para receber um não? Há segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta? Ao nível que os desafios profissionais, pessoais ou sociais nos são colocados hoje em dia, há que ter coragem para isto e muito mais. O que há a perder? Nada. Afinal pouco nos resta, além da aparência, mesmo que finjida, de ser feliz!
Conversas banais fazem-me acreditar que há pessoas que têm tudo para serem felizes, mas que mesmo assim admitem não o ser. Julgo que lhes falta amor pela própria vida e com muita facilidade deixam fugir as oportunidades que esta lhes dá.
É fácil ter medos, tê-los é normal. Basta enfrentá-los, pois a felicidade exige esforço.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

1000, 999, 998, 997, 996, 995 ...

Acordei às 6.20.
Lembrei-me que tinha de estender a roupa que ficou na máquina ontem à noite.
Tratei do pequeno almoço, adiantei o jantar.
Vesti o Bi, tomei um banho e a roupa que tinha preparada para vestir hoje afinal não estava adequada. Tive de procurar outro trapo.
Quase me esquecia de lavar os dentes.
Peguei no Bi e esbafurida para sair de casa carregada com mais uns quantos sacos de coisas que precisava levar para a ama, o homem grande lá de casa sai do sofá onde estava com os olhos mais fechados do que abertos e diz: "Podias-me ter chamado para te ajudar"!

O que se seguiu é impróprio para descrever a esta hora da manhã.

terça-feira, 13 de maio de 2008

É disto que o povo gosta... e eu também

Hoje li e concordo:

Scolari anunciou ontem os 23 convocados para o Euro 2008. Agora segue-se uma semana de debate nacional e Sócrates pode respirar de alívio por uns dias.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Globos (banhada) de ouro

Sim, eu vi. Por não ter nada para fazer. Porque me apeteceu e porque sei que ver uma sucessão de imagens atentatórias ao bom senso me faz bem ao ego.
Foi num momento de zapping que vi de relance uma Sofia Aparício a passear-se naquele chão vermelho com um vestido que mais parecia um repolho de folhas enrugadas e com as mamas literalmente esburrachadas. Ela e outras como ela... A partir daí pensei: "Encontrei motivos para me divertir". E por ali fiquei.
Nunca privei com aquele mundo dito de VIP's, mas também não tenho pena. Vê-los de fora é bem mais engraçado e é giro aperceber-me do desdém com que olham uns para os outros e dos comentários hipócritas que fazem e que as imagens conseguem apanhar.
Vi uma Floribella ridícula, ridícula que só ela e com aquele ar de carneiro mal morto que já cheira mal. A cereja em cima do bolo foi a aparição de Paula Bobone. O que é que esta senhora que até já escreveu um livro sobre etiqueta, espetou na cabeça?? A mim pareceu-me... não encontro adjectivos!
Há dias João Malheiro chorava a morte da namorada, mas não faltou à festa de Domingo à noite. É verdade que a vida continua mas nunca vejo com bons olhos estas atitudes. Deve ser influências da minha avó...
Vi também muitas trombas caídas. O dia não era de festa? Então não percebi... Ah, não devem ter ganho nada, mas também ouvi dizer que aquilo é um bocado pesado. Por isso, ricos e ricas, não fiquem chateados.

Mas gostei da homenagem a Eunice Muñoz. Ela sim, uma verdadeira personalidade dentro do género.
O Sr. do bolo é que me pareceu um bocado trolaró. Parecias hipnotizado pelo efeito, Meo!!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um dia abro um negócio só meu

Estou farta de chefes presunçosos e com a exigência a ultrapassar os limites do razoável.
Perguntam vezes sem conta por um papel que já lhes foi entregue outras tantas. Passeiam-se de carro, vão almoçar com as amigas e depois... "ah! hoje não vai dar porque tenho já umas reuniões marcadas".
Sem poder de argumentação para esta gente (que é o que me falta) não lhes consigo atirar à cara de que não têm razão nenhuma e que damos sempre o nosso melhor e que se algo acontece é pela falta de apoio e que por vezes fazia falta uma visita à empresa para se inteirar melhor das situações. Mas isto sou eu a falar porque quem tem os olhos virados para o umbigo não ouve ninguém e muito menos ouve críticas.


Um dia mando-os todos para a c*** da tia e piro-me para a província.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

às vezes...

... antes do ponto final, devíamos deixar soltar os sentimentos recolhidos que anseiam por uma explosão vulcânica.
Devíamos agradecer por tudo e por nada. Apenas pela presença.
Devíamos saber que as recordações vão ser eternas e que nunca mais nada vai ser o mesmo.
Devíamos saber que existem pessoas únicas e incríveis, capazes de mudar a maneira de ser de quem com elas convivem.
Devíamos saber que há sempre um ponto final, às vezes cedo demais.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Com um pequeno esgar de inveja


Que sensação esta de poder gozar quatro dias seguidos de umas mini-férias. Quinta, Sexta, Sábado e Domingo. Que bom!
Algarve com eles, os primeiros mergulhos do ano, a alteração da pálida tonalidade da pele. Que bom!
Deitar tarde. Levantar tarde. Comer apenas uma sandes ou uma salada fria. Sentar ao sol. Que bom!
Deixar cair a timidez e dançar até mais não. Álcool. Com moderação. Que bom!
Sonhei com isto esta noite...
Pelo menos não vou ter a estranha e insuportável sensação do regresso à realidade. Toma!

'Ganda' espiga


Diz que hoje é o Dia da Espiga e que neste dia as famílias deveriam estar reunidas num piquenique, regressando a casa com ramos da dita, cujo composto tem o seu significado. Só que hoje não conseguiram iluminar a estrelinha e puseram-na a trabalhar. Por isso não há piquenique nenhum.
Sempre que há uma referência ao Dia da Espiga vem-me à memória a minha madrinha atar um dos ramos, pô-lo atrás da porta e dentro de um papel guardar um pão que se deve comer no ano seguinte. Arrrgggghhhh!
Consta que, apesar de duro, "não se estraga e come-se bem". É para dar sorte, alimentos, alegria, etc...
Acho que consigo isto tudo de uma forma menos nauseante.


segunda-feira, 28 de abril de 2008

Já não se pode descansar

Fui à terra estes dias e apetece-me usar expressões de lá para transmitir o que sinto hoje.


É que estou com uma lanzice que cá me parece que tenho de ir ver de alguém que me tire o quebranto...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A dura realidade

Ida ao médico... Rotina mas com queixas de algum mal-estar.

Médica: - Então? Temos bebé?
Eu a pensar: Engraçadinha!!
Não, não. (com um sorriso amarelo). Apenas rotina mas por vezes doi-me aqui e aqui e sinto isto e aquilo...
Médica: Pois, já não tens 20 anos...



E é só!!!!!
Buaaahhhhhh

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Pontos de vista

Enquanto o rapaz grande lá de casa pulava e... diria mesmo... manifestava emoções quase orgásmicas perante o espectáculo futebolístico de ontem, o Bi perguntava:
- Mãeeeee, como faz a lulula (tartaruga)?
Inventei um som completamente estapafúrdio, mas prometi-lhe que vou promover um convívio com as ditas. Isto fez-me lembrar um dia em que me pediram para imitar uma alface acabadinha de colher!!!...
Se eles tivessem usado o cor de rosinha talvez se safassem... Palhaços!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Relógio biológico

- Não precisas gritar para pedir as coisas!
- Não corras!
- Cuidado, vais cair!
- Diz obrigado à senhora!
- Diz se faz favor!
- Não vale a pena chorares, está na hora de dormir e pronto!!
- Não se bate nos meninos!
- Não podes comer mais bolachas hoje!
- Não mexas aí!
- Está quieto!
- Não subas para as cadeiras!
- O peixe também é para comer!
- Não se brinca com a comida!
- Oh meu Deus! É Domingo... porque é que insistes em acordar às 06.30 com essa pica toda????
Quando este estado natural se manifesta, nada, ou quase nada, nos prepara para o que vem a seguir às primeiras e inesquecíveis emoções...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Não me posso queixar

Em apenas seis dias recebi notícias tristes, chorei, ri, amaldiçoei a má sorte e dei graças a Deus pela vida.
Brinquei, trabalhei e fiz ronha, cansei-me, fui premiada com uma massagem feita pelas melhores mini-mãos do mundo.
Experimentei novas receitas, tomei um pequeno almoço na varanda, comi crepes com gelado de baunilha e recheados de chocolate. Assisti a um jogo de futebol... completamente amador. Consegui duas horas de puro relax no sofá.
Foram dias em pleno.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

On/Off


Apetece-me escrever mas não sei o quê!

E se isto me acontece em plena hora de trabalho leva-me à amarga conclusão de que aqui neste meu T0 só estamos a adiar o final esperado.


Por muito que tente viver um dia de cada vez sem pensar muito no amanhã, esse pensamento é quase impraticável. As responsabilidades mensais com aquela instituição chamada "banco" falam mais alto.


Neste momento, o meu estado situa-se entre o 'ausente' e o 'volto já'. Mas o que me apetecia mesmo era 'aparecer offline' por uns tempos. Depois voltava como se tudo não passasse de uma grande brincadeira vinda daquele pessoal que insiste em andar bem disposto, ainda que no final do dia se encoste a um canto e chore como uma criança a quem acabaram de roubar o brinquedo favorito.



Vou até ali ao canto da sala e já volto...


terça-feira, 8 de abril de 2008

Detesto

... quando o telemóvel passa o dia todo sem tocar e quando saio por um bocado tenho 3 chamadas não atendidas... de número privado.

Pois é...

Quando questionado sobre o que achava de jogadores de outra nacionalidade fazerem parte das selecções nacionais de determinado País, Scolari respondeu que as autoridades do futebol deveriam acabar com esse absurdo.
Até porque toda a gente sabe que o Deco nasceu ali em Alfornelos e o Pepe em Santarém.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Efeitos do álcool

Entre o estado estimulante e o estado depressor provocados pela bebedeira, os primeiros momentos em que surge uma maior capacidade... e vontade também... de falar são sempre reveladores.
Assim aconteceu este fim de semana. Eu sóbria, a contemplar figuras que curiosamente não se tornaram degradantes mas sim, realmente divertidas.
Fez-me bem rir até doer os maxilares, barriga, tudo... É também nestes momentos que a desinibição se anuncia e as apreciações pessoais começam.
Assim, além de confirmar algum do meu (mau) feitio, consegui descobrir outras facetas que possuo e que até me passam despercebidas.
Digo sempre que não tenho amigos, apenas muitos conhecidos. Uns mais chegados que outros. Talvez porque me tenham feito perder a confiança em quem eu julgava que a poderia depositar.
E também talvez por isso me vejam desta forma (não com este palavreado todo, porque o estado etílico assim não o permitia, mas tá quase lá): "muito observadora, não tem de conquistar ninguém, os outros é que a têm de a conhecer. À primeira vista parece rude, mas revela-se bastante simpática e muito disponível. Não consegue disfarçar quando alguma coisa a chateia. Tem o coração na boca... Por outro lado, é muito influenciável, tímida e às vezes sincera demais o que lhe trás alguma ingenuidade".
As coisas que se dizem, hã!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Temos ponte


Como residente no lado de lá, sinto-me hoje satisfeita. Porque vamos ter ponte.

O desenvolvimento que esta decisão pode trazer àquela margem já me faz pensar na valorização da minha casinha. Motivos: O meu pequeno T3 está mesmo ali à babuge do novo Fórum Barreiro e agora com a ponte... upa, upa! Além de que este T0 onde me encontro durante 8 horas diárias é vizinho de Chelas.


Claro que os ressabiados já andam por aí com as gracinhas da praxe. Chelas-Barreiro - ou Zona J - Vale da Amoreira?? Outros técnicos sabichões falam no impacto visual desta obra de engenharia. Ainda por cá não andava, mas os arquivos documentam que quando se construiu a 25 de Abril também muito se falou nesta questão, mas o certo é que hoje em dia é um postal de visita da cidade de Lisboa.

Contudo, há pelo menos uma questão com a qual não concordo, uma vez que não faz sentido o comboio não servir directamente o futuro aeroporto em Alcochete. Mas isto sou eu a pensar...



Agora só espero ser convidada para a feijoada.


terça-feira, 1 de abril de 2008

Mais uma rodada


Há pouco enquanto almoçava, um tipo ao meu lado:


- Pode ser umas ervilhas com ovos escalfados.

- E para beber?

- Para beber pode ser um UCAL... fresquinho.
Ele há gente capaz de tudo!


quinta-feira, 27 de março de 2008

A devida homenagem



Através de uma pesquisa banal na net, tive conhecimento de que a discoteca onde eu passei alguns dos melhores momentos da minha juventude... fechou há cerca de 3 semanas.
Há 12 ou 13 anos nem sequer pensávamos que um dia o Primo Xico - sim, era este o nome daquele mítico espaço - iria ceder à concorrência. Ao que hoje a minha irmã e outros da idade dela não dão importância está na memória da minha geração como um escape para encontros amorosos, os primeiros cigarros e o pretexto para chegar mais tarde a casa. Se nos queriam encontrar... era no Primo Xico. Abria à meia-noite e fechava às 2 da manhã. Eram duas horas de puro êxtase, futilidades ao mais alto nível e comportamentos perfeitamente pueris. No fundo, foi o símbolo da liberdade que tinha na altura e das responsabilidades que nunca mais chegavam.

Hoje em dia era conhecido apenas como o PX, sendo que a felicidade dos jovens lá da terra agora é repartida entre o Indiferente, o Bar da Fundação, o Koppus, e outros que tal.

Perdeu-se a mítica, perdeu-se o orgulho de dizer "estive no Primo Xico", mas eu estou aqui a escrever e sinto as mesmas borboletas no estômago.



quarta-feira, 26 de março de 2008

Ontem

... pela primeira vez o meu Bi disse-me "Não gosto de ti!"


E acreditem que doeu.

terça-feira, 25 de março de 2008

Sem limites

A propósito do episódio tornado público em que uma aluna numa escola do Porto entra em confronto com uma professora, ouvi um comentário do género: "A professora não tinha nada de lhe tirar o telemóvel". Perante esta triste observação, não pude deixar de reagir.
Afinal, o professor é ou não a autoridade dentro da sala de aula? A questão é tão simples quanto isto: Dentro da sala de aula, aprende-se. Não há espaço para faltas de educação e criancices. Ponto final.
Lembro-me que no meu tempo (e não sou do tempo da outra senhora) havia respeito pelo professor e eu chegava a ter medo quando era convocada uma reunião de encarregados de educação. Não que me porta-se mal, mas havia um respeito difícil de ultrapassar, quer pelos professores, quer pelos pais.
Ainda hoje recordo a D.ª Luísa - a minha professora - e tudo aquilo que aprendi com ela. Recordo todos os meus professores, aqueles que me deixaram boas e más recordações. Mas recordo-os a todos, porque todos eles fizeram parte de uma época da minha vida da qual eu tenho saudades. Sentimento que os alunos da actualidade não conhecem.
Arrepio-me só de pensar no futuro desta geração e começo a ficar com receio dos valores que o meu filho vai ou não assimilar.
Outras notícias me espantam. Vi uma reportagem que não acompanhei de início mas que retratava os perigos das linhas de alta tensão, nomeadamente, junto a Santa Apolónia.
Pois bem, o cerne da questão estava na falta de sinalização e no pessoal que sai do Lux com um copo a mais (mas que, como disse um dos entrevistados, "não estava assim tão bêbedo") e vai de saltar para cima das cantenárias. Resultado: Electrocução. Mais que visto.
Pois, mas não havia sinalização!!! Pois não, eu ontem também vi um buraco no chão, mas como não tinha nenhum aviso atirei-me lá para dentro.
Será que sou a única a saber definir os limites do bom senso?

quarta-feira, 19 de março de 2008

A ti

És o meu maior guerreiro, soubeste ser criança comigo, foste duro quando precisavas, foste as minhas asas, és meu amigo, és meu defensor.
Através da tua maneira de encarar a vida, construi os meus sonhos, alguns estão realizados. Estiveste comigo nas vitórias e derrotas e várias vezes me disseste: "Sabia que conseguias".
Continuas a ser o meu equilíbrio e em ti vejo a verdade, a humildade, o perdão, um grande sorriso e sei que de ti herdei alguma impulsividade.
Senti um grande orgulho quando me disseste: "O pai vai voltar a estudar" Que momento, que momento!
A tua vida é feita de coisas simples. A família, o trabalho. Pouco mais... Gostava de te poder dar tudo o que mereces e sentir que agora é a minha vez de me sacrificar por ti.
Quantas vezes penso em te dizer palavras de amor, palavras sentidas! Não queria adiar esses momentos, mas quantos de nós não o faz? Até tu!! Mas eu sei e tu sabes o sentimento e cumplicidade que nos une.
Estás longe, mas sempre no meu pensamento.
Obrigada por tudo.
Obrigada por seres O MEU PAI

Sabedoria musical

Ontem duas amigas à conversa. Juro que presenciei esta cena.
Amiga 1 - Levo aqui um CD dos Tokio Hotel para gravar.
Amiga 2 - Gostas disso?
Amiga 1 - Não sei, mas tá na moda. Vou experimentar.
Amiga 2 - Viste as gajas a chorar por causa do concerto que foi cancelado?
Amiga 1 - Ya. Havia lá uma que a mãe ainda estava pior que ela. Eu percebo bué de música e na minha altura ouvia Guns N'Roses, ou o que é (exemplo de que realmente percebe do que fala). Gostava muito e tive os discos todos deles.
Amiga 2 - Eu passava-me com o Brai Adams, as Spice e os Blackstreet Boys.
Amiga 1 -Já ouviste a canção que vai ao festival da canção? Eh pá, é mesmo gira.
Amiga 2 - Já. Também gosto muito.
E graças a Deus saí na paragem seguinte...

segunda-feira, 17 de março de 2008

A era Ruca


Lá em casa há Ruca a toda a hora.

Ah, mas não faz bem às crianças estarem tanto tempo em frente à televisão, blá, blá, blá... Tretas!!!

O meu Bi não é de ficar quieto e o facto dos dvd's estarem quase riscados não é sinónimo de horas e horas em frente ao ecrã. Isto para dizer que eu vejo mais aquilo do que ele, que se contenta em ouvir os sons enquanto brinca.

Há episódios que já sei de cor e servem até para a historinha de dormir...


No entanto, há ali algumas incongruências e falas, digamos ... de algum carácter fálico. Senão vejamos:

- Mamã, quero mostrar a minhoca ao Luís!

- Avô, vamos bater umas bolas?

Ao que o avô responde:

- Gosto muito de bater umas contigo, Ruca!


Alguém sabe o nome da mãe, do pai, do avô e da avó do Ruca?


As aventuras do Bernard também são giras. Pelo menos o urso não fala.

quarta-feira, 12 de março de 2008

É proibido morrer

São notícias como esta que alegram o meu dia.
"Na impossibilidade de ampliar o cemitério, o autarca de Sarpourenx, uma vila no sudoeste de França, tomou medidas radicais e proibiu os munícipes de morrer. Num comunicado público, Gerard Lalanne avisa que os infractores serão duramente punidos".
Pergunta: "Como é que se pune severamente alguém que decide morrer?"

terça-feira, 11 de março de 2008

Acabem com isto, por favor

Há anúncios que me irritam e que por isso mesmo me levam a ter, cada vez que os ouço, uma sensação de ... expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca.
É o caso de um novo anúncio da Vodafone que julgo só passar nas rádios e que me irrita profundamente:
"Amo-te Manel Zé, Amo-te!!!. És lindo!!!"
"Eu sei, eu sei" Oh baby..!!"
Isto dito num misto de vozes graves e agudas sem qualquer nexo.
O objectivo é levar as pessoas a cantar para poderem ganhar bilhetes para o Rock in Rio.
Pois eu preferia pedir esmola à porta do dito transporte público...
É que irrita-me mesmo este anúncio.
De qualquer das formas, o Manel Zé é capaz de ser um bom treinador para o SLB.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Balas & Bolinhos

Já aqui referi várias vezes a minha falta de tempo para horas de lazer. Pois eis que no sábado tive uma folga e lá vai disto... um filme para descontrair.
Como os bilhetes do cinema estão caros, decidi ficar em casa e entre os DVD's que ainda estão intactos: "Vou ver este. É curto e deve dar para rir um bocado".
A escolha foi para "Balas & Bolinhos". Tanto cromo junto que deu para encher a caderneta.
É a saga II de um filme português com 62 minutos. Este, porque o I só tem 40 minutos. Consta que não houve cachet para mais...
Aventuras à portuguesa com realização de Luís Ismael. É preciso dizer mais?
Recusei-me a ser testemunha desta aventura sem precedentes.
O zapping salvou-me. Apanhei um filme no AXN, mas não consegui apanhar o nome. Era bom.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher

Impõe-se um post sobre o Dia Internacional da Mulher que se comemora amanhã, 8 de Março. Não vou falar sobre as desigualdades a que dizem estar sujeitas até porque... acho que não existem! É mesmo isso. E agora?
Sou mulher e nunca me senti discriminada em situação alguma. E as que dizem ser, era bom que fundamentassem essa acusação. A igualdade salarial, por exemplo, deveria ser equiparada ao trabalho que exercem. Se escolhem uma profissão em que se mostram aptas a fazer um trabalho que dizem ser de homens, não deveriam depois negar essa função dita "mais pesada". E sei do que falo.
Não queiram viver na sombra do antes 25 de Abril. Esse já lá vai. Não queiram sair para a rua gritar palavras de ordem, fazer greves e manifestações sem dar continuidade a essa vontade ou revolta. Somos ou não somos livres?
Afinal, o dia de amnhã até nos homenageia. Isso quer dizer alguma coisa, certo?
A isto chama-se... como é que se diz?... Hipocrisia.
A mulher é mãe, a mulher sabe dar amor como ninguém, a mulher é misteriosa, é causadora de inveja, é sensível, é dominadora, é inteligente, é criativa. E só elas é que conseguem ser assim conotadas. O que querem mais?

quinta-feira, 6 de março de 2008

Reinventa-te


Estou sem paciência para ficar à espera que a vida aconteça. Parece que estou em stand by e invade-me um medo tremendo de que a rotina se apodere de mim.


Acordo com o som de sempre. Sempre à mesma hora. Sempre o mesmo ritual. Saio de casa e a cada passo os meus olhos batem nas pessoas de sempre, sentadas nos lugares de sempre. O primeiro café tem o mesmo sabor do dia anterior, e do outro e do outro. O trabalho... como sempre. Passo pelos blogs e jornais diários de sempre.

Nada de novo, portanto!


No regresso a casa, a cena repete-se.


Há uns anos contentava-me com o pouco que tinha. Agora, sinto que me falta algo. Não me perguntem o quê. Não consigo explicar. Talvez porque nem eu saiba.

Quero ter tempo para mim, para as minhas coisas, para os meus gostos. Quero chegar a casa, tomar um banho longo, deitar-me no sofá, acordar no dia seguinte e ver que estou atrasada. Quero viajar, fazer compras, deitar fora o relógio, desligar o telemóvel. Não quero ir onde os outros vão, só porque eles gostam e eu gosto de os ver felizes.

Quero ser autoritária, explicar as coisas como elas são e não ter medo de magoar alguém. Afinal, já me magoaram tanto!!!


Há coisas que conseguiria ultrapassar mas não tenho coragem. Há outras que poderia fazer por mim, mas sou muito dependente.


Vou, por isso, deixar a cargo do Destino aquilo que ele me quiser dar.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Quero ir


Mas não sei que dia escolher.


Alguém me ajuda?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

É melhor andar a pé

Em que merda de sociedade vivemos?
Dou comigo a olhar para uma placa: "Proibido falar com o motorista"!
Isso mesmo. Há uns dias, de volta a casa e a fazer aquele esforço que só quem anda de transportes públicos conhece para não ter um "tete-a-tete" com a pessoa que vai colada a nós no autocarro, vejo este aviso. Mas o que é isto?
Já estou a imaginar:
- Quero ficar no parque da cidade. Pode dizer-me qual é a paragem?
- Psiuuu! Não pode falar comigo! (Quase a sussurrar)
- Mas...
- Não pode, não leu o aviso?
- Sim, mas preciso de ajuda...
- Compre um roteiro...
Dias depois, entrei no autocarro e já não vi a placa que proibia falar com o motorista mas sim... 'conversar' com o motorista. Fiquei muito mais descansada porque são formas de convívio completamente diferentes. Falar pressupõe apenas uma pergunta e a consequente resposta (isto se os senhores motoristas tiveram estas explicações no curso de formação!!). Já conversar poderá levar-nos a uma amena cavaqueira... e isso é que não pode ser, não é?? Trabalho é trabalho...
Pois bem sei que os senhores motoristas apenas cumprem ordens. Mas quem as dá? Chega dizer que lá na cidade os autocarros pertencem à Câmara Municipal??? Ouvi dizer que há uns tempos um motorista aviou, e em grande, um passageiro que, ao que contam, o estava a provocar. Mas também sei que o que levou o tareão é um homem que sofre de problemas psíquicos e que toda a gente conhece como tal. As pessoas sensatas costumam ignorá-lo, mas o motorista optou pela violência. Devia ter pensado melhor e ter feito greve, de preferência à Sexta-feira, pois vem sempre a calhar.
Outros tantos dias depois outra surpresa! Afinal também não podemos entrar com o carrinho do bebé. "Cara mamã: Se quiser ir passear com o seu bebé, deixe o carrinho em casa. Leve-o ao colo p'ra ver o que é bom p'ra tosse!"
Uma sugestão: Os motoristas lá da cidade deviam seguir o exemplo dos colegas da Carris: andam a conduzir com o MP3 e os fones metidos nos ouvidos. Assim, ninguém os chateia. Mas isto é em Lisboa... que é muito mais chique!!
Estou à espera do dia em que vou ler: "Proibido entrar sem tomar banho". Isso é que era ver gente a descer, a pé, a Avenida!
E pronto, fiquei indignada e queria partilhar. Não acho isto nada normal...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Dá cá uma raiva

Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na tua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Estás a dormir?
- Não! Estou a treinar para morrer!
Quando a gente leva um electrodoméstico para a reparação e o técnico pergunta:
- Está avariado?
- Não!... É que ele estava cansado de estar em casa e eu trouxe-o para passear.

Quando está a chover e percebem que vais sair à chuva, perguntam:
- Vais sair com esta chuva???
- Não, vou sair com a próxima...

Quando acabaste de te levantar e vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Já acordaste?
- Não. Sou sonâmbulo!

O teu amigo liga para tua casa e pergunta:
- Onde estás?
- No Pólo Norte! Um furacão trouxe a minha casa para cá!

Acabas de tomar banho e alguém pergunta:
- Tomaste banho?
- Não!... Está a chover na casa de banho!!!!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Em posse do amor


O amor é uma actividade, não um afecto passivo
É um acto de firmeza, não de fraqueza...
É propriamente dar, e não receber.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Erro no sistema


Não sou perita em percentagens e dados estatísticos. Gosto de abordar factos, dar e ouvir explicações … quando estas são aceitáveis.
Contactar um serviço de apoio ao cliente é, para mim, uma tortura só comparável com a ideia de um prato de favas na mesa.


Serviço = Préstimo


Apoio = Ajuda, auxílio


Cliente = Aquele que desespera pelo serviço de apoio

Colocá-los perante factos: “Já enviei 3 fax’s, 4 email’s, 2 cartas e a situação continua na mesma. Como fazemos?”
Do outro lado: “Pedia-lhe que nos contactasse mais tarde, não estou a conseguir aceder ao sistema”. Arggghhhh… Acabam logo ali com qualquer defesa.

Mas se disseres: “Quero liquidar uma dívida”.
Do outro lado, “Com certeza. Tenho o prazer de estar a falar com…? Ah, sim, estou a ver no seu processo que, de facto, há um valor em aberto e podemos já proceder ao pagamento”.
Aí já conseguem ter acesso a tudo. Morada, NIF, BI e se calhar até ir à nossa conta antes que esta fique a descoberto. (Que é como quem diz… “Tás entalado”!)

Isto já para não falar de quando estás eternamente à espera que te atendam e passados 20 minutos, a chamada cai. Ou mesmo quando finalmente conseguiste chegar ao operador, estás a meio da explicação daquilo em que ele pode ser útil e ups, a chamada caiu. Voltas a ligar e a explicar tudo outra vez.

Créditos fáceis. A primeira ganza de um toxicodependente.
“Aprovação em 24 horas. Sem burocracias”
Desespero, necessidade e lá vai disto. Uns euritos que dão para safar momentaneamente. “Quando acabo de pagar isto?”
“Não acaba, isto não é um crédito comum. A única coisa que lhe posso dizer é o montante em dívida”.
Importa-se de explicar melhor?
Ou então quando dizem que só podem dar informações ao titular do cartão.
“Rui, podes ligar e fazer-te passar pelo titular? Assunto resolvido. Telefone em alta voz. Sem burocracias.

Talvez por influência dos ‘Stinking cat’ (agora brilhei com o meu inglês) e na aposta incrementada (incrementada, é giro!) em melhorar o serviço, o apoio para a obtenção de números telefónicos úteis até que está diferente. Ou não se lembram do atendimento do extinto 118? Operadores de nacionalidade duvidosa que não percebiam os dados que fornecíamos, nem nós o que eles diziam… Diferente mas pouco, continua a ser um serviço caro como o clh.


Como diria o meu grande mestre Mário Alves: “Puta c’os pariu”!

Faço aqui as devidas reservas porque há serviços de apoio ao cliente que até funcionam bem… huuummm … ok, já volto.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Delicioso

- Vamos lavar os dentinhos e fazer óó.
- Num té ditinhos... Té tuta (não quero lavar os dentes, quero ver o Ruca)
- Já é tarde, temos de ir dormir.
- Fáfá? (no sofá?)
- Não pode ser no sofá, tem de ser na tua caminha.
- Miga (Amiga!!! Numa de suborno emocional)
- Sabes que só no fim-de-semana é que a mãe te deixa dormir no sofá. Hoje não pode ser, porque amanhã tens de acordar cedo.
Segue-se um choro fingido
- Mãe, té têtê (Mãe, quero leitinho)
- A mãe vai fazer.
Já na caminha...
- Mãe, a mim, mãe? (Gostas de mim mãe?)
- Amo-te
- Té manhã (Até amanhã)
- Até amanhã, amor

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nada de nada

Quero não querer, por nada ter nas mãos
Explorar o que desconheço
Pela vontade de aventura e liberdade que escasseiam
Ao caminhar na neblina sem um fio condutor
A insatisfação e tristeza reflectem-se na minha mente

O alento que mingua e se acanha na penumbra
O choro contido, a vontade de gritar, refilar, dizer basta
Restringem-se ao comodismo de uma vida sem propósito
Quase suspensa pela vontade e bem-estar de outrem
Uma felicidade, um fim, nada mais

sábado, 26 de janeiro de 2008

Será que posso?

Dá para fazer os dias maiores??
Estou sem tempo para nada e com tanto para fazer.
Espero visitas, preciso de arrumar a casa, há meses que programo dar um rumo à papelada que anda aqui nestas gavetas, quero expor dezenas de fotos que me trazem boas recordações...
Quero brincar com o meu bebé.
Acho que tenho os meus dias demasiado preenchidos, mas ao mesmo tempo não consigo fazer nada... pelo menos que considere útil.
Junto-lhe uma vontade de me deitar no sofá e só sair de lá quando já estiver dormente e o resultado é uma grande insatisfação neste dia lindo de Inverno.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sem mais...

"Estou descompletamente contra esta política do Governo" - funcionário público a manifestar-se contra os aumentos de salários na classe, in SIC
Pois, se calhar votou Socras!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Dia do elogio

Há gente que embarca na onda da lamechice e, sem qualquer espírito crítico, vai de dizer bem de tudo e de todos… sem razão! Dificilmente há um confronto mais azedo perante um elogio, o mesmo não acontece com uma crítica e é por aí que a hipocrisia se revela.

A grande desconfiança que me caracteriza leva-me a ficar mais constrangida com um elogio do que com uma crítica. (Dificilmente me vêem corar perante uma crítica, certo?) E não, não vou mentir ao ponto de dizer que algumas dessas análises não me abalam. Muitos desses reparos têm em mim um impacto inicial forte, mas consigo encontrar-lhe o lado positivo e, se com eles concordar, tento mudar a minha atitude. Curioso é que depois disso a minha relação com ‘o crítico’ melhora. Acho que a isto se chama ‘poder de encaixe’.

E porque hoje é o Dia do Elogio … e só por isso:

Ao ‘pecanino’ da minha vida: Por ter dado um sentido à minha existência

À minha cara metade: Pela paciência e astral positivo

À mana: Pela inocência e juventude invejável

Ao pai: Um grande Homem, um lutador, um super-pai

À mãe: Pela sua fragilidade e amor imenso

Às avós: Pela longevidade e prazer da solidão

Aos sogros: Pela união, apoio e espírito de família

Ao cunhado: Pela liberdade cobiçável ou até mesmo pelas decisões que, parecendo infantis, se transformam em passos decisivos de sucesso.

Aos amigos: Pelos bons momentos

Ao passado: Por me ter ajudado a decidir o presente

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Não resisto

Não resisto a partilhar convosco algumas pérolas da medicina.
Melhor que isto tudo só mesmo: "A minha mãe está com a atenção muito alta". Não revelo o autor para não ferir susceptibilidades.

Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista da cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", trinta anos de histórias, crenças e dizeres.

O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:

"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".

"Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".

"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saíam".

"Tenho a língua cheia de Áfricas".

"O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".

As perturbações da fala impacientam o doente:

"Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta".

"Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais".

"O meu pai morreu de tísica na laringe".

Os "problemas da cabeça" são muito frequentes:

"Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João".

"A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar".

Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:

"Venho aqui mostrar a parreca".

"A minha pardalona está a mudar de cor".

"Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas".

"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza".

"Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?"

"Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três".

"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada".

"Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos".

"Quando estou de pau feito... a puta verga".

"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".

As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:

"Já tenho os ossos desclassificados".

"Alem das itroses tenho classificação ossal".

"O meu reumatismo é climático".

"É uma dor insepulcrável".

"Tenho artroses remodeladas e de densidade forte".

"Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".

O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:

"Fui operado ao panquecas".

"Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina".

"Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo".

"Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".

"Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".

"Tenho pedra na basílica".
"Fiz uma mamografia ao intestino".

"O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos (drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".


O que os doentes pensam do médico:

"Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns".

"Especialista, médico, mas entendido!".

"Não sou muito afluente de vir aos médicos".

"Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Dar a volta à máquina

No programa da manhã da minha rádio de eleição estão a lançar o desafio para que contemos peripécias em caixas multibanco. Isto no seguimento de uma notícia de que um cidadão chinês andou não sei quanto tempo a levantar dinheiro (cerca de 16 mil euros) sem que o seu saldo ficasse nas 'lonas'.
Pois só eu é que não consigo enganar a máquina. Aliás, por vezes até penso que ela é que está a brincar comigo.
Nesta matéria, a segunda-feira é sempre um dilema para mim porque o meu banco não me retira da conta o dinheiro que gasto no fim de semana. Ao princípio ficava satisfeita e até pensava que me tinha conseguido conter, mas depois comecei a conhecer-lhe a manha. Agora, à segunda feira, e por vezes à terça, deparo-me com a dura realidade... É por essas e por outras que estou de partida. Mas deve ser a mesma merda... o cheiro é que é diferente!

Isto de ser honesto não está com nada e até me faz lembrar umas quantas situações.
Estava eu uma vez na fila para levantar dinheiro e quando o senhor que está à minha frente sai eu aproximo-me da máquina e vejo que ele não tinha tirado o dinheiro. Não sei quanto era, mas era um bom molho delas... Chamei-o: "Olhe, esqueceu-se do dinheiro...". Estúpida... Adiante!
Uma outra vez, fui ao pronto-a comer. À minha frente estava um casal que fez o favor de me pagar o almoço. Quando chega a minha vez, a senhora da caixa olha para mim e diz: "Pode passar, já está pago!" E eu: "Não está não, eu não paguei" "Está sim, aqueles senhores pagaram". "Ah, mas eu não os conheço. Enganaram-se, de certeza"! Estúpida...
Até agora, a única coisa que consegui nisto do utilizador não pagador, foi jogar na máquina do café sem pagar. Mas porque a Sara é minha prima e depois do expediente libertava a máquina para podermos jogar à vontadinha.

Preciso de ir levantar dinheiro e gostava mesmo de conseguir dar a volta à máquina.

O tempo nada cura

- Estou!
- Olá, tudo bem?
- AH! Sim, tudo e contigo?
- Também tá tudo. É só para saber como estás.
- Estou bem. A mesma vidinha de sempre...
- Muito bem. Deves estar quase de saída, não?
- Sim, quase.
- Ok, então bom fim de semana.
- Tá. Bom fim de semana.
- Beijinhos
- Xau. Beijinhos

Gosto tanto de te ouvir

Gostava tanto!

Prometi não fazer relatos de viagens, mas esta gostava mesmo de poder contar...
Visitar a Sagrada Família, registar imagens do Parque Guell, do Bairro Gótico e passear pelas Ramblas...



Será que ainda anda por aí o Pai Natal?

21% vs outra coisa qualquer

Gostei de saber da redução do IVA para 5% nas actividades desportivas, até porque 99,9% da população portuguesa pratica desporto... pago!
Na minha modesta opinião a prática do desporto é um bem essencial à vida, o mesmo não acontece com produtos alimentares ou vestuário.
- Ora vamos lá ver se podemos dar aqui uma ajudinha àqueles que nos puseram no poleiro. Já sei, reduzimos o IVA no sector alimentar!
- Eh pá, isso não. A malta anda muito gorda, vamos mas é aplicar isso nos ginásios.
- Ok, então e fica nos 17%?
- Não pá! Passa isso para os 5.


Devo ter sido esta a conversa. Resumindo... foi ao calhas.

Não me apetece

- Chefe, amanhã não venho trabalhar.
- Mas porquê?
- Razões profissionais.
- Razões profissionais? Quais?
- Não me apetece trabalhar...
E pronto, não é tão fácil?

Justiça seja feita

A verdade tem que ser dita e como tal não posso deixar de esclarecer que este blog teve uma mãozita... com uma das suas ideias únicas e originais... do meu amigo Zé.
Jinho bom p'ra ti e obrigada

Cá está

Nasceu uma ideia que há muito borbulhava...
Vamos ver se me aguento com as actualizações e se consigo expor aqui aquilo que me vai na alma.
Poderão, ou não, conhecer algumas das taras da Maria.
Visitem, meus amigos!