segunda-feira, 7 de abril de 2008

Efeitos do álcool

Entre o estado estimulante e o estado depressor provocados pela bebedeira, os primeiros momentos em que surge uma maior capacidade... e vontade também... de falar são sempre reveladores.
Assim aconteceu este fim de semana. Eu sóbria, a contemplar figuras que curiosamente não se tornaram degradantes mas sim, realmente divertidas.
Fez-me bem rir até doer os maxilares, barriga, tudo... É também nestes momentos que a desinibição se anuncia e as apreciações pessoais começam.
Assim, além de confirmar algum do meu (mau) feitio, consegui descobrir outras facetas que possuo e que até me passam despercebidas.
Digo sempre que não tenho amigos, apenas muitos conhecidos. Uns mais chegados que outros. Talvez porque me tenham feito perder a confiança em quem eu julgava que a poderia depositar.
E também talvez por isso me vejam desta forma (não com este palavreado todo, porque o estado etílico assim não o permitia, mas tá quase lá): "muito observadora, não tem de conquistar ninguém, os outros é que a têm de a conhecer. À primeira vista parece rude, mas revela-se bastante simpática e muito disponível. Não consegue disfarçar quando alguma coisa a chateia. Tem o coração na boca... Por outro lado, é muito influenciável, tímida e às vezes sincera demais o que lhe trás alguma ingenuidade".
As coisas que se dizem, hã!

2 comentários:

Espalha Brasas disse...

Tu, sóbria? Então, Mary John!

Estrela disse...

É por causa do antibiótico que ando a tomar... ;)