quinta-feira, 27 de março de 2008

A devida homenagem



Através de uma pesquisa banal na net, tive conhecimento de que a discoteca onde eu passei alguns dos melhores momentos da minha juventude... fechou há cerca de 3 semanas.
Há 12 ou 13 anos nem sequer pensávamos que um dia o Primo Xico - sim, era este o nome daquele mítico espaço - iria ceder à concorrência. Ao que hoje a minha irmã e outros da idade dela não dão importância está na memória da minha geração como um escape para encontros amorosos, os primeiros cigarros e o pretexto para chegar mais tarde a casa. Se nos queriam encontrar... era no Primo Xico. Abria à meia-noite e fechava às 2 da manhã. Eram duas horas de puro êxtase, futilidades ao mais alto nível e comportamentos perfeitamente pueris. No fundo, foi o símbolo da liberdade que tinha na altura e das responsabilidades que nunca mais chegavam.

Hoje em dia era conhecido apenas como o PX, sendo que a felicidade dos jovens lá da terra agora é repartida entre o Indiferente, o Bar da Fundação, o Koppus, e outros que tal.

Perdeu-se a mítica, perdeu-se o orgulho de dizer "estive no Primo Xico", mas eu estou aqui a escrever e sinto as mesmas borboletas no estômago.



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